TRANSTORNOS ALIMENTARES

                                                                                                       

A busca pela forma física ideal, nos dias atuais, vem induzindo de maneira espantosa os jovens, que recorrerem a tratamento medicamentoso para emagrecer.
Há aqueles que buscam como solução a cirurgia bariátrica com o fim de atingir seu peso ideal com maior simplicidade.
A ditadura da boa forma faz com que observemos com maior atenção as causas e repercussões dos transtornos alimentares, sendo muitas vezes resultado de desequilíbrio emocional.
A pessoa com anorexia nervosa tem uma distorção da sua imagem corporal, ou seja, acredita que mesmo estando abaixo do peso para sua idade e altura, necessita emagrecer mais.
Além da inapetência aparente, a magreza excessiva, é necessário constatar, no caso de meninas e moças, a falta da menstruação por três meses consecutivos, para assim ter indícios de anorexia nervosa.
Já a bulimia, tem como principais sintomas, a compulsão por muitas calorias em pouco tempo. Logo depois surge a culpa por não conseguir se controlar e assim recorrer a métodos para compensar, como laxantes, diuréticos, vômito voluntário ou até mesmo fazer exercícios físicos em demasia.
Não é raro perceber que a obesidade é um reflexo de problemas emocionais e não físicos.
É muito comum pacientes buscarem resultados na cirurgia bariátrica inadvertidamente, sem antes passar por um preparo psicológico, além do físico.
Para que a pessoa tenha um tratamento adequado, se faz necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar: um médico, pois os transtornos alimentares vêm acompanhados de uma série de outros problemas, uma nutricionista, pelo fato do indivíduo apresentar uma disfunção nutricional, que é visível nestes casos e a intervenção de um psicólogo, que é de fundamental importância para que o paciente mude sua relação com alimento.
Algumas famílias se sentem culpadas pelo filho estar nestas condições, outras acreditam não passar de um capricho sem sentido.
Nestas situações é aconselhável o acompanhamento psicológico também da família, pela necessidade da exata compreensão do problema e da sua gravidade, que por vezes, atinge o óbito, exigindo, em alguns casos, alterações permanentes na rotina familiar.

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