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A PSICOSE NO ENSINO DE LACAN

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  Por Rosângela Roseli Riquena A PSICOSE NO ENSINO DE LACAN A psicose difere estruturalmente da neurose e da perversão. No feticheismo, paradigma da perversão, o objeto real se transforma em condição erótica e a pessoa só consegue ter relação sexual se houver esse objeto no corpo do outro. O fetiche preenche objetalmente   a falta do Outro, ou seja, evita a falta presentificando-a com um objeto real. A produção de fetiche permite que um objeto real tenha a função de anular a castração materna. O fetiche corresponde, na perversão, ao lugar do sintoma na neurose. Já na psicose, a partir da abolição da falta, o que aparecerá serão fenômenos elementares, como alucinações. Na relação do Sujeito com o Outro, o perverso se identificará ao desejo do Outro, assim garantirá o gozo do Outro. Na psicose o Outro ocupa o lugar do Sujeito, e essa é a causa da sintomatologia da psicose. O Sujeito será invadido por esse Outro. Quando o indivíduo alucina é invadido p
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AMOR PLATONICO E SEUS DESDOBRAMENTOS   Por Rosângela Roseli Riquena     A internet surgiu na década de 60 para fins militares, mas em 1995 mais de 400 milhões de pessoas se comunicavam pelo mundo todo. Surgiram os chats, os blogs, a webcam e os sites de relacionamentos, fazendo as pessoas se tornarem invisíveis aos olhos, mas se sentindo mais “seguras” para uma intimidade   ampla, dando vazão as fantasias sem culpa. A internet propicia relacionamentos amorosos sem necessidade de um contato físico, assim obtém breves momentos de felicidade que amenizam a solidão. A pessoa interage com frequência, sem fazer parte de um grupo social, conversando, dando opinião, mas se faz esquecer como a velocidade da luz. O desconhecido assusta e ameaça, assim sendo, a internet se torna um muro de proteção. Bauman (2007) desenvolveu o conceito de sociedade liquida moderna:   Liquido-moderno é uma sociedade em que as condições sob as quais agem seus membros mudam num