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Por Rosângela Roseli Riquena RESENHA - AMOR LIQUIDO  No livro AMOR LÍQUIDO de Zygmunt   Bauman, ele faz uma análise do cotidiano de relacionamentos amorosos e assim entendermos a liquidez contemporânea. A obra de Bauman mostra que as pessoas não se firmam em relacionamentos, pois as sanches de surgir outro relacionamento melhor fazem com que esta pessoa não queira se engajar em nenhum compromisso. Desta forma, as relações sociais, também se tornam líquidas, pois a dificuldade de estabelecer relacionamentos duradouros é grande, tornando a palavra vínculo retrógrada. Nos dias atuais a conexão em redes sociais faz com que em um clique você se torne amigo de alguém, fazendo parte de sua vida virtual, até que com o mesmo clique você deixe de existir na vida desta pessoa. Assim ocorre nos sites de relacionamentos, havendo uma troca de parceiros com a rapidez de um clique. Para uma explicação Bauman utiliza em AMOR LÍQUIDO as categorias: Parentesco : Laço sangu
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SÍNDROME DO PÂNICO Por Rosângela Roseli Riquena A Síndrome do Pânico, chamada também de Transtorno ou ainda num termo mais técnico, Ansiedade Paroxística Episódica é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), constando da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e no DSM IV-R. Define-se por um sentimento de perigo interno, tendo a sensação de desamparo. O perigo é de perder o amor do objeto, o mundo aparentemente organizado desaba. Ser tomado pelo pânico confirma que o sujeito não conseguiu subjetivar a condição de seu desamparo. Freud, em 1921, descreve o pânico como uma angústia neurótica gerada pela quebra dos vínculos emocionais que unem o indivíduo a um líder (ideal) e aos membros do grupo e, tal situação, desprende um medo incontrolável, em outras palavras um retorno ao desamparo. Esse é o combustível básico do medo: a perda do ideal protetor ou o medo da perda do amor. Alguns dos sintomas são acreditar estar tendo um ataque cardíaco, med
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OS 13 PORQUES- REFLEXÃO                                       Por Rosângela Roseli Riquena Baseado no best-seller de Jay Asher, a série original Netflix 13 Reasons Why, relata a história de Hannah, adolescente que comete suicídio, deixando 13 fitas com os motivos que a levaram a isto. No decorrer da história são abordados os assuntos de abuso de álcool, droga, machismo, homofobia, relacionamentos abusivos, bullying e estupro. Hannah, a personagem principal, apesar de morta, continua na trama, conseguindo de alguma forma fazer parte daquela sociedade tão hostil em relação a si. O filme é uma grande reflexão sobre dramas que os adolescentes passam e sentem vergonha ou até mesmo medo de expor e não ser compreendidos. Na história de cada agressor, há uma história de agressão de alguma forma. Seja ela interior, seja ela do ambiente onde vive. Existem preocupações de alguns, pelo fato do filme poder incitar adolescente ao suicídio. Mas há também quem diga o

RESILIÊNCIA

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RESILIÊNCIA                                     RESILIÊNCIA                Por Rosângela Roseli Riquena                A depressão surge na vida de uma pessoa por diversas situações. Vimos na edição das Olimpíadas 2016, alguns esportistas narrarem suas vidas tomando outro rumo após um estresse grande , quando após muito tempo de treino, não conseguiram chegar a seu objetivo, entrando em grande depressão. Uma pessoa submetida à situação de estresse e que trabalham para que as dores da alma sejam amenizadas é chamado de um indivíduo resiliente. Trabalhar duro, ter um segundo trabalho para se sustentar, não ter patrocínio e acima de tudo ter um descrédito da sociedade, são fatores para desistir e se afundar, contudo percebemos em alguns personagens na Olimpíada 2016 que isto não ocorreu. O indivíduo que tem a capacidade de resiliência é uma pessoa de plasticidade impar. Perceber que a terapia é fundamental para que estes indivíduos   notassem sua capacidade de

A PSICOSE NO ENSINO DE LACAN

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  Por Rosângela Roseli Riquena A PSICOSE NO ENSINO DE LACAN A psicose difere estruturalmente da neurose e da perversão. No feticheismo, paradigma da perversão, o objeto real se transforma em condição erótica e a pessoa só consegue ter relação sexual se houver esse objeto no corpo do outro. O fetiche preenche objetalmente   a falta do Outro, ou seja, evita a falta presentificando-a com um objeto real. A produção de fetiche permite que um objeto real tenha a função de anular a castração materna. O fetiche corresponde, na perversão, ao lugar do sintoma na neurose. Já na psicose, a partir da abolição da falta, o que aparecerá serão fenômenos elementares, como alucinações. Na relação do Sujeito com o Outro, o perverso se identificará ao desejo do Outro, assim garantirá o gozo do Outro. Na psicose o Outro ocupa o lugar do Sujeito, e essa é a causa da sintomatologia da psicose. O Sujeito será invadido por esse Outro. Quando o indivíduo alucina é invadido p