SÍNDROME DO PÂNICO
Por Rosângela Roseli Riquena
A Síndrome do Pânico, chamada também de
Transtorno ou ainda num termo mais técnico, Ansiedade Paroxística Episódica é
reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), constando da Classificação
Internacional de Doenças (CID-10) e no DSM IV-R. Define-se por um sentimento de
perigo interno, tendo a sensação de desamparo. O perigo é de perder o amor do
objeto, o mundo aparentemente organizado desaba.
Ser tomado pelo pânico confirma que o
sujeito não conseguiu subjetivar a condição de seu desamparo.
Freud, em 1921, descreve o pânico como
uma angústia neurótica gerada pela quebra dos vínculos emocionais que unem o
indivíduo a um líder (ideal) e aos membros do grupo e, tal situação, desprende um
medo incontrolável, em outras palavras um retorno ao desamparo. Esse é o combustível
básico do medo: a perda do ideal protetor ou o medo da perda do amor.
Alguns dos sintomas são acreditar estar
tendo um ataque cardíaco, medo de parar de respirar, pois o aperto no peito
deixa a respiração irregular, medo de dirigir, medo de perder a sanidade,
pensamentos recorrentes, desconforto em lugares fechados, formigamento no corpo,
dentre outros, sintomas que fazem com que o indivíduo traga uma percepção de
morte iminente.
Além de tratamento medicamentoso se faz
necessário o psicoterápico, pois não investigar a gênese dos sintomas do pânico
é desprezar o desenvolvimento psíquico do indivíduo.
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